6 de ago. de 2011

always on my mind.

É sabado a noite, fazem poucas horas que falei com você, fazia tanto tempo, você está sem tempo agora, nem nos vemos mais, me pergunto se é melhor assim, afinal das últimas vezes pude sentir o que é ver, conversar, abraçar e ainda assim não te ter mais. 
Não é uma dor que me mataria, ou me deixaria dias sem comer, vivendo por viver, como dizem os apaixonados por ai, mas com certeza é uma dor que eu não gostaria de sentir, um sentimento que não gostaria de ter experimentado. 
Eu queria denovo o seu sorriso de menino, o seu jeito inconsequente abalando as minhas regras de bom comportamento, eu queria você me ligando pra falar do filme que você ta assistindo ou eu te ligando na hora do almoço pra te perguntar um número aleatório pra eu jogar na lotofácil, você era a minha sorte, meu momento de insanidade, com você eu sabia que eu nao precisaria falar da minha faculdade ou do meu emprego chato, eu podia ser e falar qualquer coisa, sem pensar, sem me preocupar, porque você sempre achava tudo inteligente e superior. 
Faz tanto tempo.
“Existe um lugar onde ninguém pode tirar você de mim. Este lugar chama-se pensamento. E nele (você) me pertence.”
(Charles Chaplin)